Salvador abriga um grande número de templos católicos. Alguns são verdadeiras obras de arte, construções seculares que carregam traços de diferentes povos e culturas. A igreja de Nossa Senhora da Graça, no bairro da Graça é uma das mais antigas construída por ordem de Catarina Paraguaçu, mulher de Diogo Álvares, o Caramuru.
O altar-mor da igreja é em rococó. No local da atual Igreja da Graça, da Bahia, foi construída a Ermida de Nossa Senhora da Graça, em torno de 1530, um dos templos pioneiros do cristianismo no Novo Mundo, primeiro santuário mariano do Brasil.A abadia se desenvolve em dois pavimentos em torno de um claustro quadrado. Os tetos da capela-mor e nave são de autoria de Manoel Lopes Rodrigues, executados em 1881. Na sacristia duas telas de autores desconhecidos: uma representando a visita do Senado à igreja, em 1765, e outra narrando episódios da vida de Diogo Álvares Correia, do naufrágio até o embarque para a França e o episódio de Moema. Existe ainda quadro de Manuel Lopes Rodrigues, intitulado de "O Sonho de Paraguassu", final do séc. XIX.
A lenda sobre a construção da Igreja da Graça, diz: “fora conseqüência das visões, repetidas, de Catarina (Paraguassu), de que uma mulher que viera por nau, estava entre os gentios e lhe pedia que a mandasse buscar. Procedidas buscas por Diogo Álvares, Caramuru, encontrou a imagem de N. Senhora em poder de um índio que apanhara na praia. Ele a levou à sua mulher Catarina, essa abraçou-se com a imagem, dizendo ser aquela a mulher que lhe aparecia e falava. Pediu ao marido para mandar erguer um templo, o que o mesmo fez de barro e, mais adiante, de pedra e cal, trasladando a imagem que ficara venerada com o título da Graça”.
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