Tuesday, March 23, 2010

ATLAS DO MUNDO REAL

Veja no "The Atlas of the Real World", autores: Anna Barford, Daniel Dorling e Mark Newman (Thames/Hudson) que os países aparecem graficamente 'inflados' ou 'murchos', conforme sua participação estatística no tema cartografado, o que torna a leitura e interpretação dos dados muito mais impactantes.
No mapa relativo a "pesquisa científica", o Brasil aparece minúsculo.
Agora veja o Brasil no mapa que ilustra a "precipitação pluviométrica" gigante.

Tem mais 18 mapas:

Monday, March 22, 2010

CENTRO DE CULTURA MAX FEFFER - INSTITUTO JATOBÁS / PARDINHO (SP - BRASIL)

O Centro de Cultura Max Feffer - Instituto Jatobás, projeto premiado da arquiteta paulista Leiko Motomura (leiko@amima-arquitetura.com.br), ocupa uma praça cedida pela prefeitura, tem 1.570 m2 de área construída, edificado em dezembro de 2008, em Pardinho (São Paulo - Brasil).            
A tônica do projeto é a cobertura de bambu apoiada em estrutura independente de eucalipto. Sob essa cobertura uma 2ª construção feito em concreto e alvenaria, para abrigar as áreas fechadas. Acima o acesso principal do Centro de Cultura. No inverno o calor fica retido pelo muro de pedra para ser liberado nos ambientes do piso inferior. Com sala de espetáculos para 510 pessoas; área de exposições; museu do bambu; biblioteca; infocentro; sala de reuniões e sede para entidades comunitárias; centro de informações turísticas; loja para artesanato local e serviços.

Adota critérios de sustentabilidade, com técnicas inovadoras de edifícios verdes  e pleiteia a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) de impacto ambiental, concedida pela United States Green Building Council. 
Reaproveitou a estrutura existente para a construção, trazendo benefício para o meio ambiente, aumentou a permeabilidade do terreno, reaproveitou as águas das chuvas. Tem sistema próprio e natural de tratamento de esgoto com raízes de plantas, reutilizando materiais como madeiras, tubos de ônibus, latinhas de bebidas, portas e paredes de demolição.
Além de todas as características ecológicas, toda a estrutura da cobertura, mais de 600 m2, foi desenvolvida em bambu que é um dos elementos da natureza que serve de inspiração e que tem papel importante no modelo sustentável de Pardinho, uma vegetação que transmite lições para a vida por suas características de desenvolvimento, permite mais de cinco mil usos indexados.

O Centro leva o nome de um homem que atuou na direção do Hospital Albert Einstein, foi secretário da Cultura do Estado de São Paulo (1976), além de ter dedicado sua vida a filantropia.
                    
Telhas vegetais acompanham as ondulações da cobertura, que tem suas laterais parcialmente vazadas.
                       
Fundado em 2002, o Instituto Jatobás, dirigido por Betty Feffer, desenvolve vários projetos: Projeto Piloto de Desenvolvimento Rural Sustentável (com base no conhecimento agroecologia); projeto modelo de desenvolvimento sustentável (Ecopolo); Jovens Agricultores e Programa de Gestão e Liderança Transdisciplinar. Atua em outros setores com o objetivo de estimular e capacitar o desenvolvimento individual, social e ambiental da população.

O vazio sobre a sala de leitura separa a área da loja do espaço reservado ao museu do bambu. Os guarda corpos reutilizam as barras de alumínio de onibus. 

A cidade de Pardinho está localizada em área de proteção ambiental, pois abriga a nascente do Rio Pardo e esta sobre o Aqüífero Guarani, o maior manancial de água doce subterrânea transfonteiriço do mundo.
“influir no despertar e deixar fluir a construção de um caminho coletivo sustentável com criatividade, simplicidade, coerência, ética e amor”.


Sunday, March 21, 2010

PARQUE "JOVENTINO SILVA" (PARQUE DA CIDADE) - PITUBA / SALVADOR - BAHIA

O Parque da Cidade, foi criado em meados dos anos 70 num local onde existia o pomar da Fazenda Pituba, pertencente ao fazendeiro Joventino Silva, que doou à Prefeitura a área do Parque, com cerca de 1,4 milhão m², por causa da urbanização que acontecia no bairro da Pituba. Por isso o parque leva seu nome como forma de homenagem. Local agradável e freqüentado principalmente nos fins de semana, é um dos pontos preferidos para piqueniques, regados pela boa música que ressoa no palco do Anfiteatro Dorival Caymmi.
O Parque tem cerca de 720 mil m² de área verde. Local de preservação da mata atlântica, vegetação original da costa brasileira, e também o único local da cidade em que há a transição da mata atlântica para as dunas, onde pode ser encontradas diversas espécies ornamentais e frutíferas. Sua topografia é acidentada e o solo é argiloso, além de haver pântanos. Tem fauna rica, abrangendo mamíferos (exemplo: sagüis e sarigüês), aves, répteis (muitos lagartos) e anfíbios, e uma flora também, como a ipê roxo, oiti, sucupira, coqueiros, dendezeiros, jaqueiras, mangueiras, sapotizeiros, bromélias e orquídeas.
Além da área verde, tem quadras poliesportivas, parquinhos para crianças, equipamentos de lazer e ginástica, pista de cooper, ciclovia, praça, lanchonetes, posto médico, áreas de concentração e encontros para estudantes, turistas e grupos da terceira idade,  estacionamento e anfiteatro com capacidade para 600 pessoas.
No cenário musical, tem o Projeto Música no Parque, que oferece shows gratuitos de músicos populares no anfiteatro, onde também há realizações de outras manifestações artísticas.
O Parque da Cidade foi reurbanizado e entregue à população no ano de 2001.

Pesquisa feita na internet.